Músico independente, natural de Curvelo, atualmente radicado em Belo Horizonte, Fernando Mascarenhas começou sua carreira solo em 2015. Seu primeiro álbum, Dizperto, veio ao mundo em 2021. Produzido durante o auge da pandemia no Brasil, o trabalho conta com 14 faixas que passeiam pela MPB, pelo rock, pela música eletrônica, além de pitadas de jazz.

Em 2022, Fernando reuniu uma banda de apoio formada por Thiago Champs na bateria, Yuri Lopes e Guilherme Dardanhan nas guitarras, e em parceria com o Monkey Studio, produziu Dizperto Ao Vivo – versão ao vivo em estúdio de seu álbum de estreia.

O resultado, que pode ser conferido no YouTube (ver aqui), mostrou o lado mais roqueiro do cantor e compositor. Tudo foi registrado à vera, isto é, nenhum overdub ou outro truque de estúdio. 

Agora, em parceria com a Fábrica de Bolachas, Fernando lançará a versão em disco de vinil, de Dizperto Ao Vivo. Será o primeiro lançamento do artista em mídia física, já que a gravação solo em estúdio foi disponibilizada apenas nos serviços de streaming.

O disco já está em fase de pré-venda e foi masterizado especialmente para virar uma bolacha. O lançamento está sendo preparado para o começo da primeira quinzena de maio. 

O Rotasongs conversou com Mascarenhas para conhecer mais alguns detalhes sobre o lançamento. Confira!

O lançamento do álbum em disco de vinil era um desejo antigo que você tinha? 

Era sim. Por diversos motivos. O primeiro deles, por ter crescido escutando vinil, faz parte da minha formação e do meu jeito de consumir música. Também tem o lado de materializar uma obra. O álbum agora existe no mundo físico, você pode andar com ele debaixo do braço, cheirar, morder… (risos). Por fim, tem o aspecto da qualidade. O streaming facilita o acesso mas coloca a musica na internet em seus próprios métodos – geralmente comprimindo o arquivo e tal. Em vinil, se você fechar o olho, você vai estar lá no estúdio onde foi gravado com a gente.  

Aproveitando o embalo, pensa em lançá-lo também em CD? 

Sim, desde que tenha gente interessada em ter um CD desse álbum. Eu gosto da mídia e já consumi muito CD. Mas as mídias físicas perderam espaço desde o advento do streaming, e o que vem ensaiando uma volta agora é o vinil. Tudo irá depender do interesse do público e das parcerias que a gente conseguir firmar. Por mim, eu lançava até em fita k7.  

Como andam os planejamentos para 2023? Podemos esperar músicas novas? 

Pra este ano, além do lançamento do LP, vamos tocar bastante. Já estamos com agenda. Eu não subo num palco desde 2019, tanto Dizperto quanto Dizperto Ao Vivo foram crias pandêmicas e agora meu objetivo principal é levar o som para os palcos, para o público. 

Mas eu sou compositor compulsivo. Eu já estou com todo o repertório do meu segundo disco pronto e, desde que a pré-produção dele terminou, já compus umas cinco músicas. Não sei ainda se elas irão para um terceiro disco ou se irei incluí-las já no segundo. Estamos tentando viabilizar as gravações para acontecerem ainda neste ano, mas ainda é difícil planejar a data de lançamento. Talvez eu consiga lançar um single ou dois. Quem for aos shows com certeza irá ouvir músicas novas também. Estou doido pra testá-las junto ao público. 

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