Na lista elaborada pelo Rotasongs, mestres que deixaram sua marca na história da música tocando em bandas lendárias como Rush, Deep Purple, Led Zeppelin, Cream e Vanilla Fudge.
Um dos elementos essenciais do rock é o ritmo percussivo pulsante da bateria. Grandes nomes marcaram época e transcenderam ao estilo, incorporando elementos de outros gêneros musicais e técnica refinada.
Para celebrar a importância do instrumento para o rock, o Rotasongs selecionou cinco bateristas que são os “favoritos da casa” no momento. A lista foi elaborada de maneira despretensiosa, sem a intenção de constituir uma verdade absoluta ou criar polêmica sobre o tema.
Se quiser, conte pra gente nos comentários quais são os seus bateristas preferidos e os motivos de sua escolha.
Bom, sem mais para o momento, segue o nosso top five:
Por Álvaro Silva
Neil Peart

Foi um dos grandes virtuosos do instrumento e um dos bateristas mais influentes da história do rock. Extremamente técnico e perfeccionista, tocava com agilidade, fluidez e muita energia.
Passou praticamente toda a carreira profissional como integrante do Rush – o fantástico power trio canadense de rock progressivo.
Peart faleceu em 07 de janeiro de 2020, aos 67 anos, em virtude de um tumor no cérebro.
Ian Paice

Velocidade, precisão e um suingue maroto herdado das big bands de jazz. Sabe trabalhar como ninguém todos os elementos de um kit de bateria minimalista (pelo menos para os padrões do hard rock).
Membro fundador e único integrante a participar de todas as formações do Deep Purple, também integrou o trio Paice, Ashton & Lord e tocou com Whitesnake, Paul McCartney, George Harrison e Gary Moore.
Continua em atividade, gravando e excursionando pelo mundo com o Deep Purple.
John Bonham

Pegada mastodôntica, groove na medida certa e um timbre único que fez a cabeça de basicamente todos os bateristas de rock que vieram depois. Dizer que ele foi o baterista mais influente do rock não é nenhum exagero.
Viveu pouco. Morreu com apenas 32 anos de idade, em 25 de setembro de 1980. Por esse motivo, não chegou a produzir muita coisa relevante fora do Led Zeppelin.
Ginger Baker

Talvez o baterista mais mal-humorado da história da música, Ginger Baker trouxe sofisticação à linguagem da bateria do rock ao incorporar muitos elementos do jazz e da música percussiva de matriz africana.
Membro fundador do Cream, Blind Faith, Ginger Baker’s Airforce, Baker Gurvitz Army e The Ginger Baker Trio. Tocou com Fela Kuti, Hawkwind, Public Image e Masters of Reality.
Faleceu em 06 de outubro de 2019, aos 80 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas o músico sofria diversos problemas de saúde.
Carmine Appice

Uniu elementos do jazz com uma pegada muito poderosa. Apesar de não ser tão conhecido pelo público, influenciou grandes bateristas que emergiram na década de 70. Apenas para citar alguns nomes, em sua lista de admiradores declarados incluem-se John Bonham e Ian Paice.
Membro fundador de bandas como Vanilla Fudge, Cactus, King Kobra, Blue Murder e Beck, Bogert & Appice – power trio que formou com Jeff Beck e Tim Bogert. Tocou brevemente com Ozzy Osbourne e por um tempo considerável com Rod Stewart.
Continua em atividade tocando nas diversas bandas que ajudou a fundar, além de se apresentar em clínicas de bateria.
Menções honrosas: Keith Moon (The Who), Mitch Mitchell (The Jimi Hendrix Experience), Bill Bruford (Yes e King Crimson), Stewart Copeland (The Police), Carl Palmer (ELP), Cozy Powell (Rainbow, Whitesnake, Jeff Beck, Black Sabbath etc.) e Bill Ward (Black Sabbath), Ringo Starr (The Beatles), Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), Dave Lombardo (Slayer e Testament), Nicko McBrain (Iron Maiden) e Charlie Watts (The Rolling Stones) e Clive Bunker (Jethro Tull).